segunda-feira, 30 de julho de 2007

Acreditando nas Cartas...

"A mensagem é muito clara: identifique as coisas, pessoas, hábitos ou situações que não lhe servem mais e gentilmente se despeça de tudo isso. Esta é a hora de separar o joio do trigo, de encarar a necessidade de abrir mão de todas as coisas as quais você se apega, mas que não fazem mais sentido. Pode ser um processo doloroso, mas você entenderá como se trata de algo necessário. Confie! Deixe o tempo passar, ele cura todas as feridas. O que não vale é ficar se lamentando aos quatro ventos, pois isso lhe tornará alguém pouco atractivo, com quem as pessoas não desejam estar. Lembre-se que a pérola, como dizem os poetas, nasce do sofrimento da ostra"

Depois de muitas e muitas chapadas... está na hora de facto de separar o trigo do joio!!!

Desilusões...

Não há nada pior que o sofrimento proveniente de expectativas falhadas...

Se calhar... só mesmo a dor física da ressaca e de ter arrastado alguém para casa... ;)

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Acreditar...

Quando num determinado momento da nossa existência, um acontecimento de vida faz com que nos questionemos sobre a nossa identidade, a nossa forma de encarar e de viver... é sinal que algo vai mal.. é sinal que algo há a mudar!

Sinto-me traída porque não consigo perceber o motivo pelo qual os outros insistem em esconder, negar ou fugir da realidade. Sinto-me traída porque não consigo perceber se isso é uma forma de proteccionismo ou de egoísmo. Sempre optei pela verdade. Sempre desejei saber e explicar acontecimentos, palavras e sentimentos. Não compreendo porquê que mesmo dando inúmeras oportunidades para que, abertamente e com sinceridade coloquem as cartas na mesa... determinadas pessoas insistem na evasão, no vazio, na insensibilidade.

Hoje sinto-me uma idiota, porque sinto que acredito demais nas pessoas. Hoje sinto-me uma otária, na minha inocência e ingenuidade.

Pedem-me para não perder esta capacidade de acreditar na bondade, na capacidade dos outros de serem ou se tornarem boas pessoas. Desculpa, R. mas com tanta chapada... torna-se quase impossível!

Hoje fecho este ciclo, porque me sinto traída... Também para mim resulta, acontecimentos chocantes ou verdades escondidas!!! Não sou de ferro... Um ano depois... e?!? O FIM.

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Chegar ao fim...





Acabei o dia de hoje interrogando-me se existe de facto um fim explicito para acontecimentos nas nossas vidas. Qual é a sensação de se chegar ao fim... ao fim da linha... onde não há volta a dar?! Olho para a minha vida - curta vida, é um facto! - e tento compreender se alguma vez consegui por fim a algo, como o fiz? que palavras usei? o que senti?! Compreendo que talvez o tempo encarregou-se de dar fim a muitas coisas na minha vida, acompanhado pelo silêncio e pela distância...

Interrogo-me se não há forma de apressar este processo? Em tempos falei na importância de fechar ciclos nas nossas vidas... Quero, preciso de fechar ciclos. Trancar todos os espaços em branco da minha memória onde persistam imagens, desejos, planos, expectativas de um ciclo que nada mais tem a dar... apenas chegar ao fim. Não é esquecer... já aprendi que isso é impossível! Mas fechar, terminar, colocar um ponto final e orgulhosamente mudar de parágrafo... melhor ainda, mudar de página.

Para alguns a solução é o confronto com uma nova realidade, uma realidade chocante, brutal. Talvez uma verdade escondida, uma mentira descoberta. Talvez bastassem três palavras. Talvez bastasse um olhar vazio.

Gostava de chegar ao fim... em breve. Estou cansada de preencher os meus vazios com imagens do que foi mas que não volta a vir. Esgotada de me interrogar se realmente fiz tudo para evitar.. precisamente o fim... mas neste caso o nosso fim.

Sei que escrevo que desejo o fim... resta saber se alguma vez irei encontrá-lo.

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Quando o mais simples é desistir...

Sinto-me absurdamente cansada...Horas e horas de viagem, noites e noites de trabalho, objectivos atrás de objectivos, metas para cumprir, pensamentos... e pensamentos que se precipitam, ideias e mais ideias que aparecem, que avançam, recuam... Os ponteiros do relógio que não param... tudo seria mais fácil.... se simplesmente consegui-se parar... quem sabe desistir?!

Orgulhosamente desafiada poderia definir o meu estado de espírito no presente. Aquilo que desejei durante tanto tempo está de facto a acontecer. A obrigação, o compromisso com o saber, com a inovação e com a progressão esta de facto no meu horizonte próximo. Orgulho-me por isso, por me sentir realizada e disposta a avançar e a dar o que eu tenho de melhor.

Talvez por isso a frustração seja ainda maior, quando vejo nos outros a incapacidade de lutarem, de acreditarem e de se desafiarem. Sei que passei por momentos assim... quem não passa?! Mas porque não aceitar a mão quando alguém a estende?! Talvez o cansaço hoje tenha falado por mim... E se errei aprenderei certamente com isso... a ser mais tolerante!!

Agora, ao escrever isto soou-me a uma promessa antiga... ser mais tolerante... menos perfeccionista... aprender a aceitar a limitação dos outros... Arrepia-me pensar que estarei eternamente a lutar contra os mesmos fantasmas... sou demasiado exigente comigo mesma, terei necessidade de o ser com os outros também?! Saberei parar... e alterar o rumo da história... ou estarei condenada a cometer eternamente o mesmo erro?!

Mas quando o mais simples é desistir... eu arranjarei uma forma de acreditar que o melhor caminho é continuar!!!!



segunda-feira, 9 de julho de 2007

Adormeces-me?!


Se o tempo voltasse a atrás... perguntava exactamente a mesma coisa...

9-07-2003

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Esquecer

Será possível esquecer? Apagar da nossa memória pessoas, acontecimentos de vida?! E porque queremos esquecer... porque nos nos magoa, porque nos entristece?! ou porque faz parte de um passado cada vez mais longínquo que deixou de existir e de fazer sentido, mas que gostaríamos que voltasse a ser?! Será que quando se quer esquecer... apagar... significa na verdade que continuamos à espera de acrescentar algo mais a desejar algo mais... talvez a voltar ao início e reviver tudo outra vez?!

Eternal Sunshine of the Spotless Mind