sexta-feira, 25 de abril de 2008

The Bucket List

O final de um dia de trabalho produtivo, na bela cidade dos estudantes, deu origem a um agradável e simpático jantar ao cair da noite nas Docas mas, também, graças a uma mirabolante consequência do destino (que é como quem diz: ter o carro preso no estacionamento!)... a uma ida ao cinema ver este filme:


Mais do que um filme que fala sobre a morte... é um filme que fala sobre a vida e o sentido que lhe devemos dar... resultado duas horas intensas de reflexão e procura do significado das coisas! A procura do que realmente importa na vida...

Assim que sai do cinema, lá fui eu, recuperar o meu carrito, fumar o meu cigarrinho e pôr-me à estrada!!!

A noite de Coimbra: com os grupos de jantares a gritar despiques praxísticos, o Cartola a abarrotar de gente pelas costuras, a Associação (mais fino dizer B.A.A.C - até porque realmente se tornou num local fino, muito longe da espelunca que era quando lá pus os pés pela primeira vez!), o Académico e o Tropical com quinhentas mil pessoas na esplanada e mais umas quantas na rua, o espírito boémio de uma quinta feira à noite, desafiaram todos os meus sentidos a ficar mas, o sentimento de nostalgia sobrepôs-se... O apelo e o desafio é a Saudade porque o verdadeiro espírito está no passado e no coração!

E, neste espírito saudosista mas feliz, lá fui eu estrada fora, até casa!!!
No caminho, dei por mim a pensar na minha Bucket List... e em tudo aquilo que fui, sou e tenho neste momento!Dei por mim a Sorrir, ao constatar que, a minha lista em poucos minutos tinha uma série de desejos a realizar... e sorri... porque os meus "vintes" permitem ter a ilusão de efectivamente os concretizar! Mas mais importante que isso, dei por mim a Sorrir por não sentir medo da morte e, por não me arrepender verdadeiramente de nada do que fiz no passado!!! Dei por fim a sorrir porque apesar das asneiras que reconheço e das coisas boas das quais me orgulho: Aceito-me como sou...

terça-feira, 22 de abril de 2008

O Futuro depende do Presente... o Presente é agora... e, é nosso!

sábado, 19 de abril de 2008

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Elogio ao Amor

Apesar de muito badalado...

"Quero fazer o elogio do amor puro.
Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade.
Já ninguém quer viver um amor impossível.
Já ninguém aceita amar sem uma razão.
Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática.
Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.
Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado.
Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje.
Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá tudo bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona?
Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?
O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso.
Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode.
Tanto faz. É uma questão de azar. O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto.
O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe.
Não dá para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra.
A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente.
O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem.
Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir.
A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor não.Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também. "
ELOGIO AO AMOR - Miguel Esteves Cardoso

terça-feira, 15 de abril de 2008

Before sunrise...



... este foi daqueles filmes que sempre me fez pensar sobre a verdadeira essência do Amor...

sobre a necessidade de existir uma entrega total... partilharmos todo o nosso Ser...

sobre a inevitabilidade da atracção no amor.... e a confiança que existe de facto "the one"!

porque sempre acreditei e quis acreditar no destino...

e sobretudo pelo diálogo, pela conversa olhos nos olhos, pela confissão sem pudor dos medos e desejos!!!

Amo conversar... horas e horas a fio... amo a sensação de unir mundos distintos... realidades opostas...
... como se nada mais existisse na vida... apenas o presente e o nós!

E esgotadas as forças fisicas... fechar os olhos... e sussurar: -
"Boa Noite! Bom Dia!"


terça-feira, 8 de abril de 2008

......navegando!

às vezes, é preciso saber entristecer
respirar as mágoas. rever as atitudes.
reencontrar o farol. voltar à rota traçada.
vencer o mar..


' ryuichi sakamoto

retirado de http://momentos04.blogspot.com/

Há dias assim...



... em que tudo parece destinado a correr mal... em que as forças se desvanecem... e a vontade de continuar a andar para frente fica um pouco mais pálida!!!

Há dias assim...

... em que todas as vozes se levantam e conspiram contra o meu Ser... em que todos os fantasmas saem do armário e me fazem sentir completamente frágil e debilitada!!!

Há dias assim...

... em que mais que queiras disfarçar não consegues esconder a tristeza que se reflecte no rosto, na voz, nos actos... nas palavras!!!

E, é em dias assim que precisava de algo mais... que me espantasse os fantasmas que pairam na minha sombra...